Sucessão em empresas familiares.
21/09/2011
É com satisfação que comunico que dei continuidade ao tema que desenvolvi no Congresso Latinoamericano de Psicologia Analítica do Chile sobre identidade e poder nas relações homem e mulher e que meu artigo será publicado no livro da Série GVLAW , tendo sido escolhido para introduzir o exemplar. O artigo sobre Identidade, Sucessão Familiar e as Relações Homem e … Mulher, aborda as questões com que lidamos em processos de mediação de conflitos de gênero nos casos de violência na familia e em processos de sucessão. O livro sob a coordenação de Roberta Nioac Prado será publicado pela Saraiva e conterá vários artigos de advogados, professores do GVlaw sobre Governança Corporativa, Governança Familiar e Governança Jurídica. Avisarei quando for lançado e conto com vocês.
Del amor
10/09/2011
“Ahora bien: de los falsos amores sólo puede quedar en el alma la melancólica advertencia de su falsedad , la experiencia de su evaporación. José Ortega e Gasset
“Éste es el sintoma supremo del verdadero amor: estar al lado de lo amado, en un contacto y proximidad más profundos que los espaciales . Es un estar vitalmente con el otro. La palavra más exacta, pero demasiado técnica, seria ésta: un estar ontológicamente con el amado, fiel al destino de éste, sea el que sea.
[…] el amor es, en algún sentido y de alguna manera, impulso hacia lo perfecto”.
Talvez este seja o lado perverso do amor do qual relutamos abdicar- a perfeição.
Sacrifício e cultura humana.
04/09/2011
O tema do sacrifício é muito importante na psicologia Junguiana . Desde o sacrifício do ego no processo de individuação como o sacrifico ritual presente em nossas escolhas. Para escolhermos um caminho devemos sacrificar a possibilidade de outro. Isso acontece durante toda a nossa vida. Mas quando não ocorre o sacrifício no plano individual ou coletivo este é ritualizado de forma dissociada na eleição do outro como vítima. Essa dinâmica está presente nas posturas etnocêntricas , no preconceito, em todas as formas de xenofobia. Elege-se uma vítima onde é projetada a ameaça e o sacrifício dessa vítima promove uma pseudo atenuação do conflito que vai reaparecer em alguma outra forma de violência contra o outro. Essa é também a contribuição de Girard ao tema do sacrifício. Girard nos fala do sacrifício como espaço do mecanismo de vitimação que é para ele o motor da cultura humana. Sacrifício não significa imolação. Existe uma dimensão simbólica no sacrifício. A passagem bíblica do sacrifício do filho de Abraão , Isaac , traz como símbolo o sentido mais profundo da conexão com o self. O self representado na figura transcendente do divino. Abraão não precisa sacrificar concretamente Isaac. Mas sim testemunhar a sua fé : a possibilidade de empenhar e doar o melhor de si mesmo.
Mesmo para um pensamento laico, para os que não acreditam na existência de um deus a idéia de nos empenharmos na nossa libertação da violência inerente ao impulso de aquisição e de posse , e aceitarmos o sacrifício do ego, não suprimindo o desejo do homem mas o redirecionando, é fundamental para a luta pela paz.