Dos anos 1970 a 2009

29/07/2009

O Último Tango em Paris

O Último Tango em Paris

Um filme marcou os anos 70 – O Último Tango em Paris de Bernardo Bertorlucci com Marlon Brando e Maria Sheneider. Quando não há separação, entre o eu e o outro não há projeto de relacionamento possivel. O que é um problema para um, a angústia de um não é problema para o outro. As relaçoes simbióticas apresentam vínculos especulares estabelecendo padrões narcisistas de comportamento. A dinâmica simbiótica está na dificuldade do casal de simbolizar frente a situações de ameaça ou frustração. O anonimato concretiza a possibilidade massiva de projeções. No filme,”O Último Tango em Paris” o casal permanece no anonimato e quando êle resolve revelar sua identidade, ela foge afirmando que não o conhece. Quando ele resolve insistir ela mata a única testemunha de seu desejo e de suas fantasias. Como amamos em 2009 ?

2 Respostas to “Dos anos 1970 a 2009”

  1. Rodrigo Rosa Says:

    Boa tarde:

    Interessante o blog!
    O encontrei pelo filme acima em questão…
    Confesso que nem deveria existir; uma história até comum e que na maioria das vezes pode acabar mal.
    Nem tinha nascido quando foi lançado – alias meus pais moravam nos EUA na época e um destes me disse que ‘havia ido assistir onde amigos estavam no cinema e depois comentaram’.
    Imagino na época a repercussão que causou/se até hoje causa polêmica.
    Vi um documentário onde a protagonista falava sobre a produção e parecia ter se arrependido em ter atuado. Devia ter pensado antes ao ler o enredo. Faleceu até recentemente.
    Vejo que és uma pessoa que luta pelos ideais (por um MUNDO MELHOR mesmo). E seria isso.
    Li que se graduou em 1975 (deve ter sido cedo então). Alias eu estava nascendo nessa época (deves saber agora minha idade… risos!).
    Também penso num mundo melhor (ou mais NORMAL). As coisas pioraram tanto. Onde parecem nem ter solução. Vontade de sumir não me falta. Só que penso que ‘seria uma coisa covarde nossa’, já que se o mundo é lesado por outros que não somos nós.
    Encerro minha longa (embora verdadeira) mensagem aqui. Tudo de bom nos empenhos e trabalhos.

    Tchau.
    Rodrigo O. Rosa


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